Concelho de Guimarães

 

População: 159577

Actividades económicas:

Festas e Romarias: Romaria grande de S. Torcato, Festas Gualterianas, As Festas Nicolinas,

Património:

Outros Locais:

Artesanato: Tecelagem, Ferro forjado, Cantaria, Cestaria, Madeiras, Cutelaria, Osso, Bordados, Tanoaria, Curtumes, Olaria, Rendas,

Colectividades:

Orago:

 

       

 

Discritivo Histórico

      As origens de Guimarães remontam a meados do século X, quando a Condessa galega Mumadona fundou a povoação de Guimarães, que cresceu em torno do Mosteiro de Santa Maria, S. Salvador e Todos-os-Santos, mas alguns historiadores referem que já tinha sido "...Citânia, Vila Romana, povoado bárbaro e cristão até ao século IX."
Em 1111 nasce provavelmente D. Afonso Henriques, armado cavaleiro em 1125 na Catedral de Zamora e é ele quem, a 24 de Junho de 1128, comanda as suas tropas na célebre batalha de S. Mamede, contra a sua mãe e aliados estrangeiros. Desse feito militar nasce a soberania portuguesa e Guimarães transforma-se no "berço da nacionalidade".
      Ainda hoje Guimarães guarda os principais monumentos ligados à fundação de Portugal: o Castelo de Guimarães, a Capela de S. Miguel (onde foi baptizado) e o Monumento ao Fundador, obra do escultor Soares dos Reis, todos na Colina Sagrada, onde ainda se encontra o Paço dos duques de Bragança, e onde todos os anos, a 24 de Junho, é depositada uma coroa de flores em homenagem ao pai da Nação. Com a inscrição "Aqui Nasceu Portugal", logo à entrada da cidade, escrita em letras garrafais no alto da muralha que resta da velha Torre da Alfândega, no largo do Toural e que traduz o orgulho dos vimaranenses, ao mesmo tempo que convida quem nos visita a penetrar com respeito e dignidade no recinto amuralhado, onde se desenrolou a gesta fundamental da epopeia nacional.
       Mas a riqueza do património histórico de Guimarães é visível muito particularmente no seu Centro Histórico, que está a ser objecto de uma candidatura a Património Cultural da Humanidade, e que tem sido alvo de profundas intervenções nos últimos anos, reabilitando ou preservando a sua traça original. Guimarães orgulha-se, por isso, do seu passado e da sua história, que é comum à construção deste país.
Mas Guimarães não é só história. É também paisagens deslumbrantes, cultura, termalismo, folclore, gastronomia, tradições populares, artesanato e desenvolvimento, num mundo de atracções que fazem hoje de si um destino turístico procurado e apreciado.
      Visitar e descobrir Guimarães é uma emoção que perdura. É a maravilha da descoberta de elementos que traduzem mistérios do passado, desde as pedras da calçada pisadas pelos cascos ferrados dos cavalos do Conde D. Henrique, às belíssimas igrejas ou casas solarengas devido à imaginação de mestres arquitectos ou pedreiros de nomeada, quando a arte de trabalhar a pedra era profissão que exigia conhecimentos bem apurados.
Preservando o seu património e construindo as bases de um futuro moderno, Guimarães assume-se, também hoje, como o "coração" do Vale do Ave, uma das regiões económicas mais importantes a nível nacional e aqui tem a sua sede a Associação de Municípios do vale do Ave, uma instituição supra-municipal que tem protagonizado um papel fundamental na concretização de velhos anseios da nossa comunidade.
       Guimarães é, por isso, um dos concelhos mais importantes de Portugal, com as suas 73 freguesias e os cerca de 170.000 habitantes, destacando-se pela juventude da sua população, que ajuda o distrito de Braga a ser um dos mais jovens da Europa.
      Constituem o concelho de Guimarães as seguintes freguesias: Abação, Airão Santa Maria, Airão S. João, Aldão, Arosa, Atães, Azurém, Balazar, Barco, Briteiros Sto. Estêvão, Briteiros Sta. Leocádia, Briteiros S. Salvador, Brito, S. Miguel das Caldas, S. João das Caldas, Caldelas, Calvos, Candoso, S. Martinho, Candoso S. Tiago, Castelões, Conde, Costa, Creixomil, Donim, Fermentões, Figueiredo, Gandarela, Gémeos, Gominhães, Gonça, Gondar, Gondomar, Guardizela, Oliveira do Castelo, S. Sebastião, S. Paio, Infantas, Infias, Leitões, Longos, Lordelo, Mascotelos, Mesão Frio, Moreira de Cónegos, Nespereira, Oleiros, Pencelo, Pinheiro, Polvoreira, Ponte, Prazins Sta. Eufémia, Prazins Sto. Tirso, Rendufe, Ronfe, Sande S. Clemente, Sande S. Lourenço, Sande S. Martinho, Sande Vila Nova, S. Torcato, Selho S. Lou-renço, Selho S. Jorge, Selho S. Cristóvão, Serzedelo, Serzedo, Silvares, Souto Sta. Maria, Souto S. Salvador, Tabuadelo, Tagilde, Urgeses, Vermil, S. Faustino de Vizela e S. Paio de Vizela.

Fim